O operariado de Santana do Agreste
Paulo Ayres
É vermelha a luz de Tieta
São pretas as vestes da bruxa
Assombração branca é bem viva
Mas menos ativa que a da fazenda
A cama redonda é móvel rosa
Não é o que mais ali entrosa
Movimento da costura coletiva
Mas menos ativa que a da fazenda
Do lado de dentro do cercado
Um punhado de operários rurais
No cabresto de Coronel e Filó
Uma gaiola de favores sexuais
A fábrica de Mangue Seco
Ideia que secou na fonte
Turismo com tanta pressa
Tropeça na cidade fantasma
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[0] Primeiro tratamento: 15/05/2019.
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