Blocos Concretos e Festivos
Paulo AyresPor trás de cada fantasia
Preenchendo cada fotografia
Vestuário do trabalho primário
Cada estatueta foi moldada
Adereço festivo não vem do nada
Paisagens da geografia humana
Entre vestidos de gala
E entre salas secretas
Entretenimento feito pela mão,
Entretanto, mãos operárias
Entrelaçadas com a beleza
evitam o entristecimento
Ainda estou aqui
Vendo o palco da Sapucaí
E pinguins em Los Angeles
Ainda espero a subida
E se a arte imita a vida
Nesse calor do cão,
a premiação é uma incógnita
Em cada bloco há beleza
Mas a estrela acesa está no bastidor
Mesmo com o ultraje a rigor,
Pacola escreve história
= = =
Puxa.
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