Esperança proletária
Paulo Ayres
O presente está sombrio
O futuro se mostra incerto
De manhã faz um pouco de frio
A tarde, um calor do inferno
A fábrica com seu aspecto de prisão
Eu sou o presidiário no trabalho forçado
Uma alma em estado de coisificação
De trabalho repetitivo estou enfastiado
Mas, por mais que a situação esteja horrível
A mudança por nossos dedos escorre
Mesmo se a situação está muito sofrível
Aquela velha conhecida é a última que morre
= = =
terça-feira, 8 de março de 2016
Poemas sobre a classe operária: Esperança Proletária
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