sábado, 11 de fevereiro de 2017

Poemas sobre a classe operária: Boiadeiro do Nabileque II


Boiadeiro do Nabileque II
Paulo Ayres

Lá, acima do rio Paraguai
O assalariado vai
Vai levando o gado.

Ali, abaixo na correnteza
A fazenda deixa presa
A força de trabalho.

Como pode, meu deus, como pode
Tanta beleza sul-mato-grossense
Pensa num município Bonito, pense
Convivendo com a feiura desumana

Violentas margens que comprimem o rio
Vai levando gado e gente
Vai levando gado e gente
= = =

Nenhum comentário:

Postar um comentário