quarta-feira, 24 de agosto de 2016
Poemas sobre a classe operária: Para Tudo
Para tudo
Paulo Ayres
Mãos ao alto, isso é uma ginástica!
Aquece o corpo e esfria os ânimos
A manutenção das máquinas
Vem antes de ligar as máquinas
Mãos ao alto, isso é um assalto!
Revira o estômago e encolhe a alegria
Duas vezes por mês tem pagamento
Todo dia é dia de apagamento
Mãos ao alto, para tudo!
Tonifica a pele e dissolve a resignação
Nenhum prato vai hoje à mesa
Os operários sobem ao mezanino
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